Neste episódio Zé Carocinho e Maria Galega relatam a primeira visita em uma colônia... Parte I
Estávamos nos habituando com a nossa rotina: de manhã escola, cuja convivência não poderia ser melhor, principalmente com os estudantes; à tarde logo após a sesta tomávamos aquele banho frio para despertar todos os ânimos. Organizava a casa, preparava a aula do dia seguinte e brincava com as crianças vizinhas. Isso quando não era necessário ir ao centro de Brasiléia-AC ou à Cobija-BO, realizávamos geralmente no fim da tarde, mas sempre com um objetivo em mente. O inesquecível sorvete artesanal da Dona A. Além de ser o sorvete mais cremoso e saboroso que provei até hoje, a Dona A é uma figura ímpar, de personalidade forte e com manias no mínimo engraçadas: atendia na hora que ela determinava, só aceitava dinheiro trocado e quando queria trocava um dedo de prosa com os clientes.
De repente surge um convite inesperado. Confesso que já tínhamos pensado nisso. Um aluno nos pergunta:
- Vocês querem ir para minha casa na sexta-feira? Vocês vão com a gente no caminhão e voltamos juntos na segunda-feira do mesmo jeito. Bora?!
- Hum! Vamos sim... Qual é o Ramal?
- Oba! Meus pais vão gostar de conhecer vocês. Ah! Ramal da Cajazeira.
Ficamos super empolgados para conhecer a colônia, como são identificadas as propriedades na zona rural no Acre. Experimentar e compreender o estilo de vida das famílias remanescentes dos Seringais e fazendeiros sulistas, que até há pouco tempo viviam em empates.
Na sexta-feira embarcamos em nosso ônibus como de costume, porém com uma bolsa a mais, que logo despertou a curiosidade do pessoal. Fizemos um mistério, um charme antes de revelar nossos planos para o fim de semana. Todos ficaram surpresos, pois não era uma ação corriqueira na escola, na verdade era a primeira vez naquele ano em que um aluno convidava professores para passar o fim de semana em sua casa, ou melhor, na colônia.
Na escola o aluno correu até nós, assim que desembarcamos do ônibus e quando viu uma bolsa a mais em minhas mãos, perguntou sorrindo:
- Vocês vão comigo pra colônia?
- Sim, vamos!!!
Estávamos mais ansiosos do que o próprio estudante...
Não percam.
Em breve o próximo episódio Aconteceu de verdade. Será?!!
Abraços,
Zé Carocinho e Maria Galega
Estávamos nos habituando com a nossa rotina: de manhã escola, cuja convivência não poderia ser melhor, principalmente com os estudantes; à tarde logo após a sesta tomávamos aquele banho frio para despertar todos os ânimos. Organizava a casa, preparava a aula do dia seguinte e brincava com as crianças vizinhas. Isso quando não era necessário ir ao centro de Brasiléia-AC ou à Cobija-BO, realizávamos geralmente no fim da tarde, mas sempre com um objetivo em mente. O inesquecível sorvete artesanal da Dona A. Além de ser o sorvete mais cremoso e saboroso que provei até hoje, a Dona A é uma figura ímpar, de personalidade forte e com manias no mínimo engraçadas: atendia na hora que ela determinava, só aceitava dinheiro trocado e quando queria trocava um dedo de prosa com os clientes.
De repente surge um convite inesperado. Confesso que já tínhamos pensado nisso. Um aluno nos pergunta:
- Vocês querem ir para minha casa na sexta-feira? Vocês vão com a gente no caminhão e voltamos juntos na segunda-feira do mesmo jeito. Bora?!
- Hum! Vamos sim... Qual é o Ramal?
- Oba! Meus pais vão gostar de conhecer vocês. Ah! Ramal da Cajazeira.
Ficamos super empolgados para conhecer a colônia, como são identificadas as propriedades na zona rural no Acre. Experimentar e compreender o estilo de vida das famílias remanescentes dos Seringais e fazendeiros sulistas, que até há pouco tempo viviam em empates.
Na sexta-feira embarcamos em nosso ônibus como de costume, porém com uma bolsa a mais, que logo despertou a curiosidade do pessoal. Fizemos um mistério, um charme antes de revelar nossos planos para o fim de semana. Todos ficaram surpresos, pois não era uma ação corriqueira na escola, na verdade era a primeira vez naquele ano em que um aluno convidava professores para passar o fim de semana em sua casa, ou melhor, na colônia.
Na escola o aluno correu até nós, assim que desembarcamos do ônibus e quando viu uma bolsa a mais em minhas mãos, perguntou sorrindo:
- Vocês vão comigo pra colônia?
- Sim, vamos!!!
Estávamos mais ansiosos do que o próprio estudante...
Não percam.
Em breve o próximo episódio Aconteceu de verdade. Será?!!
Abraços,
Zé Carocinho e Maria Galega
Veja também:
Episódio I, Episódio II, Episódio III, Episódio IV,
Episódio V, Episódio VI, Episódio VII, Episódio VIII,
Episódio IX, Episódio X, Episódio XI, Episódio XII,
Episódio XIII, Episódio XIV, Episódio XV,
Episódio XVI, Episódio XVII, Episódio XVIII,
Episódio XIX, Episódio XX, Episódio XXI,
Episódio XXII, Episódio XXIII, Episódio XXIV,
Episódio XXV, Episódio XXVI, Episódio XXVII,Episódio XXVIII
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