sábado, 30 de julho de 2011

Aconteceu de verdade. Será?!! Episódio I

Neste episódio, Zé Carocinho e Maria Galega recebem a informação que mudará as suas vidas...

Estávamos desanimados pelas várias tentativas sem sucesso de emprego nos últimos meses. Como era encerramento e início de ano vivemos aquela atmosfera esperançosa de que as coisas iriam melhorar e tudo daria certo, ou pelo menos seria melhor que o ano passado. Neste espírito positivo comemoramos e festejamos com nossos familiares e amigos o final de um ano tumultuado e a chegada do novo ano, no qual acreditávamos ser promissor.
No segundo sábado de 2004 o telefone toca, era Jú Pá, amiga que conhecemos na Universidade, com uma sugestão de concurso público para o município de Rio Branco, isso mesmo capital do Acre.
Interessante! Nunca pensávamos residir na região Norte, porém sempre que observávamos os mapas expostos no corredor do departamento de Geografia, brincávamos que um dia iríamos para o Acre e até aquele momento era algo que nos parecia improvável de ocorrer.
Após pesquisa na rede mundial de computadores sobre a capital acreana, encontramos pouca informação naquele momento além do principal, o edital do concurso público. A partir do sonho de conhecer a região Norte brasileira e, principalmente, a possível oportunidade de emprego com vencimentos aproximadamente 300% maiores que os praticáveis em Maringá, município localizado no interior paranaense onde residíamos. Começamos a levantar as possibilidades para realizar a viagem que nos parecia loucura e ao mesmo tempo uma incrível aventura.

Não percam.
Em breve o próximo episódio Aconteceu de verdade. Será?!!

Abraços,
Zé Carocinho e Maria Galega

Veja também:
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quarta-feira, 27 de julho de 2011

A água com gás... que decepção!!!

Aos 14 anos de idade, no auge da adolescência venho a ter inúmeras descobertas com “passeios” que realizei graças à primeira profissão registrada na CTPS, mensageiro e/ou Office-boy, circulando pelas ruas paulistanas, entre entregas e pagamentos de documentos eram inevitáveis paradas, geralmente em bares, lanchonetes para solicitar informações e quando possível sanar a sede e enganar a fome. Sempre observei pessoas que pediam água com gás e consumiam com a maior satisfação do mundo, imaginando o quanto essa bebida era incrível.
Então, em uma quinta-feira, aproximadamente às 14 horas, com 36˚C e após “passear” por toda manhã entro na primeira lanchonete que avisto.
O atendente pergunta:
- O que vai querer jovem?
- Uma água com gás, por favor.
O pedido fora realizado com toda euforia.
Acompanhei cada movimento do atendente, o pegar da garrafa e do copo, o abrir da garrafa com o som do gás, da tampa caindo no balcão de cor laranja e descansando no chão de revestimento antigo e gasto. O tempo necessário para despejar o líquido almejado no recipiente cilíndrico são segundos eternos, que fico a salivar e imaginar um sabor, uma textura, uma sensação e uma satisfação.
O atendente serve e indaga:
- Mais alguma coisa?
- Uma coxinha, obrigado.
Como era de costume.
Ao pegar o copo e admirar o conteúdo, encantado com as bolhas de ar. Levo o copo à boca e no primeiro gole se vão metade do líquido desejado.
E a surpresa?! Imediatamente a face e os olhos lacrimejados revelam na expressão a sensação de repugnação.
Atendente percebendo o ocorrido intervém com risos:
- Posso ajudar?
- Por favor, um suco de laranja.
- Com o tempo você acostuma.

Até hoje, mesmo estando gelada, tenho a impressão de água quente que não mata a sede.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Aconteceu de verdade. Será?!!

A partir de hoje, vocês conhecerão através de episódios, a história de duas pessoas de lugares diferentes que a vida resolveu encontrar, mesmo com desencontros suas essências se misturam e buscam seguir um só caminho "ser feliz". Sempre motivados pela vontade de conhecer pessoas, lugares, cheiros, imagens, texturas, sons e sabores da existência.

Maria 
Que ama, que vive
Seguindo caminhos, possibilidades
Reais, concretas
Sem perder a beleza dos sonhos
Que vagueiam em mapas
Percursos imaginários que se tornam vida
Marias se mostram, se exibem
Na Foz do rio Iguaçu
No topo das Araucárias
Como Maria do Ingá
Fartando-se com as Castanheiras
Seguindo à copa dos Visgueiros
Decisão, coragem, firmeza
Desespero, medo, incerteza
Escolha, tristeza, alegria
Enfeitam Maria Mulher
Com formas, cheiros, cores
Maria Castanha,
Maria Ruiva,
Maria Galega.


Arte: Elisa Cavalcanti

 
Zé Carocinho:
Meu coração nasceu ao som da Gralha Azul,
Cresceu alegre e afagado pela garoa.
Pensastes ter sido conquistado pela sensação mágica de desvelar os meandros amazônicos com a magia da floresta,
Agora sigo para conhecer o encanto do mar e o mundo dos engenhos nordestinos.
Será que o meu coração é repiquete e alimenta o meu instinto aventureiro a cada momento da vida, ou não passa de um legítimo coração brasileiro buscando o seu corpo?

Não perca o primeiro episódio de Aconteceu de verdade. Será?!!
Em breve!!!




sábado, 23 de julho de 2011

Artistas de Rua

A cada dia presenciamos o aumento de manifestações artísticas realizadas em espaços públicos. Infelizmente a maioria busca o seu próprio sustento através de seus talentos e habilidades desenvolvidas ao longo da vida, mas o fato é que: todos os artistas além de "garantir" a sobrevivência estão saciando o apetite da alma.


Rua Florida - Buenos Aires - Argentina

E você, está faminto?!!
Abraços, Wander.

sábado, 16 de julho de 2011

Teatro Colón!!! O que podemos fazer?!!


Foto: Wander Silva

Foto: Wander Silva

No dia, 30 de junho de 2011, tivera a satisfação de presenciar o espetáculo La Bella Durmiente del Bosque. Enquanto o público aguardava o início do espetáculo fomos  gentilmente convidados  a ler um panfleto, cujo conteúdo apresentava a situação em que se encontram os funcionários daquele incrível espaço cultural.


Infelizmente, a maioria dos espaços culturais estão em situação semelhante e/ou pior ao Teatro Colón.

O que podemos fazer? Pense nisso!

Maiores informações acessem:

http://www.teatrocolon.org.ar/es/

http://www.teatrocolon.org.ar/es/index.php?id=ballet/labella_durmiente_delbosque


Abraços, Wander.