sábado, 30 de novembro de 2013

Artesanato

ARTESANATO

Assim como nos primórdios, o homem aprendera a manusear objetos disponíveis na natureza. Hoje, mesmo com toda a tecnologia e ferramentas modernas ao seu "alcance", o homem continua a transformar a matéria-prima oriunda da natureza em seu sustento e realizando verdadeiras obras de arte...  a principal sem dúvida é a arte de sobreviver!!!


 Artesanato 1. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 2. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 3. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 4. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 5. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 6. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 7. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 8. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 9. Foto: Wander Silva.


Artesanato 10. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 11. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 12. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 13. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 14. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 15. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 16. Foto: Wander Silva.


Artesanato 17. Foto: Wander Silva.



 Artesanato 18. Foto: Wander Silva.



 Artesanato 19. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 20. Foto: Wander Silva.


Artesanato 21. Foto: Wander Silva.



 Artesanato 22. Foto: Wander Silva.



 Artesanato 23. Foto: Wander Silva.



 Artesanato 24. Foto: Wander Silva.



 Artesanato 25. Foto: Wander Silva.



 Artesanato 26. Foto: Wander Silva.



 Artesanato 27. Foto: Wander Silva.



Artesanato 28. Foto: Wander Silva.


Artesanato 29. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 30. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 31. Foto: Wander Silva.


 Artesanato 32. Foto: Wander Silva.


Artesanato 33. Foto: Wander Silva.

domingo, 13 de outubro de 2013

Avesso

Avesso como algo interno nem sempre é fraterno
Avesso do homem é a mente que mente
Avesso do ser humano é a alma que oculta o princípio [vital
Avesso do avesso é o que está no real


terça-feira, 1 de outubro de 2013

Um mundo em seu olhar...

Continuo no seu olhar em vosso mundo perfeito
Não como antes... nada é como antes
Passam-se, deixam-se, levam-se e vivem-se
Cada momento, cada estação do ano, cada  amor e cada [vida
Sempre em busca do que um dia já
Encontráramos, passáramos, deixáramos, leváramos e [vivêramos


Um mundo em seu olhar. Foto: Wander Silva.

sábado, 28 de setembro de 2013

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Sumaúma, simplesmente a "Mãe da Floresta"


 Samaúma. Foto: Thassia Cavalcanti.


Sumaúma. Foto: Wander Silva.

Considerada sagrada pelos Maias e diversas etnias indígenas amazônicas, a Samaúma ou Sumaúma realmente encanta pela sua altivez. Ter a possibilidade de tocá-la e permanecer sob vossa frondosa copa é sentir a incrível sensação de estar simplesmente na presença com a "Mãe da Floresta".

domingo, 8 de setembro de 2013

Isso é Arte?!!

Brincando com os equipamentos eletrônicos, mais precisamente com os pixels, me deparei com um campo das Artes Visuais, possibilitando novas formas de expressão visual com toda a liberdade de experimentar as influências  artísticas, como o Impressionismo, o Cubismo, o Surrealismo, entre outras. Claro que o aparato tecnológico nos permite a tentativa de alcançar, ou até mesmo tentar imitar tais efeitos, por exemplo, variando as possíveis combinações de tonalidades de cada pixel e explorando as formas geométricas. Acredito que dificilmente será possível reproduzir a sensibilidade de um artista, por outro lado, a linguagem de computador está a cada dia apresentando resultados interessantes, curiosos e desafiadores, com isso ampliando as discussões em torno do que é Arte no século XXI, o século da informatização.

Isso é Arte? 


 Mirante. Imagem: Wander Silva.


Jubarte. Imagem: Wander Silva.


Mergulho. Imagem: Wander Silva.



Reflexos. Imagem: Wander Silva.


Fissuras. Imagem: Wander Silva.


Pupila. Imagem: Wander Silva.

E tu, o que pensas?

sábado, 7 de setembro de 2013

Reflexo

O reflexo das ações ao coração não é a imagem refletida pelo espelho, mas sim a reverberação contida em cada lágrima.


 Reflexos. Imagem: Wander Silva.

domingo, 14 de julho de 2013

Bois-bumbás do Médio Amazonas serão registrados como patrimônio cultural brasileiro

O complexo cultural inspirado, principalmente, em lendas de pajelanças indígenas de várias tribos e costumes caboclos da Amazônia, deflagra a disputa dos bois-bumbás Garantido e Caprichoso, que anualmente encanta o Festival Folclórico de Parintins. Toda esta magia está prestes a se tornar patrimônio cultural brasileiro.
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional em Manaus (IPHAN-AM) finalizou a etapa de pesquisa documental e bibliográfica. A próxima fase é a produção de registros audiovisuais. Esses dois momentos reunirão informações necessárias para a elaboração do dossiê.
O registro do IPHAN-AM garantirá a promoção de ações de preservação e salvaguarda pelo poder público e pela população.

Informações acessem:

IPHAN-AM

IPHAN-AM conclui primeira etapa

Revista de História

sábado, 6 de julho de 2013

Aconteceu de verdade. Será?!! Episódio XXV

Neste episódio Zé Carocinho e Maria Galega relatam como foi a primeira experiência de caça noturna... Parte II

O sábado amanhecera ensolarado, o céu sem uma nuvem sequer para contrapor o incrível azul celeste. Talvez por estar situado em baixa latitude, tenho a impressão que as estrelas, a lua e as nuvens estão mais próximas, além de intensificar as tonalidades de suas cores.
O dia se passou sem muitos afazeres, verdadeiro dia de folga, com brincadeiras e, principalmente saboreando as frutas da época. Mas o pensamento e o clímax do dia era a caçada noturna, pelo menos para nós.
Até que G nos chamou:
- Venham. Vamos comer, não sabemos quanto tempo vamos ficar na mata.
- Vamos sim. Mesmo sem estar com fome comemos, pois se acontecesse algo estávamos pelo menos alimentados.
A alimentação fora tapioca com café e açaí com farinha.
Alimentados, com figurino apropriado, bolsa com apetrechos necessários como: terçado, lanterna, munição, água e claro a espingarda municiada atravessada em diagonal nas costas de G. Seguimos lado a lado saltando as cercas que dividiam os pastos da colônia. No caminho G relembrava as orientações.
- Na mata vamos seguir em fila indiana. Já está pronto o nosso jirau. Não podemos fazer barulho e nem nos mexer, se não o animal vai embora. Quando encostar no braço de quem estiver ao meu lado será o momento que irei focar para o disparo. Percebam que os olhos do animal irão brilhar refletindo a luz da lanterna.
Chegamos à margem da floresta sob as nuances de vermelho alaranjado de mais um crepúsculo amazônico. Antes de adentrar na mata bebemos água, descansamos, enquanto admirávamos o espetáculo da natureza sentados no tronco de uma Castanheira caída.
- Vamos! Disse G com alegria de menino e responsabilidade de homem.
G fora na frente com Maria Galega em seguida e eu na retaguarda. Caminhamos por volta de 20 minutos por uma trilha que variava sua largura de acordo como a mata se apresentava, ora mais densa, espessa e ora bem aberta lembrando capoeira com vários troncos caídos.
Conforme a luz reduzia, as tonalidades de verde até a escuridão total eram-me reveladas, de olho aberto e olho fechado era a mesma coisa após o pôr do sol. Então com as lanternas em mãos começamos a explorar e experimentar sensações novas e percebemos nossos sentidos, principalmente, audição e olfato mais apurados. Além de medo também é claro!
- Pronto chegamos! Exclamou G.
G focou com sua lanterna o jirau confeccionado por ele e, mostrou também abaixo e nos lados, a ceva de trinta dias. O jirau estava aproximadamente 1,5m sobre o chão entre duas árvores de médio porte; havia um tronco caído que auxiliava a nossa subida e acomodação no jirau. Maria Galega ficara ao meio e depois de brincarmos com as lanternas G solicitou que desligássemos e tentássemos ficar o máximo em silêncio e imóveis. Um verdadeiro teste de autocontrole.
No início apenas alguns insetos a nos entreter e folhas que caiam estimulando nossas imaginações e medos. G começou a nos explicar e classificar os animais que passavam sob o jirau pelo ruído e ritmo de suas pegadas, entre eles a mucura, o queixada, o tatu, mas a nossa espera era pela paca
Após poucos minutos G tocou no braço de Maria Galega que tocou ao meu braço e, praticamente no mesmo tempo, G focou e disparou um único tiro. 
- Vocês viram?! Perguntou G com entusiasmo.
- Não vi nada! Foi muito rápido. 
- E você professora viu?
- Também não consegui ver o foco.
G pulou do jirau e disse:
- Vamos ver se o tiro foi certeiro?!
Também pulei do jirau e quase me machuco, pois pisei de mau jeito em uma raiz. Ajudamos Maria Galega a descer ao som de risos.
- Aqui está o nosso almoço de amanhã. Diz G focando o animal.
A paca já sem vida com os olhos arregalados e o tiro comprovava a excelente mira de G. Acertou a cabeça do roedor.
No retorno para casa fomos conversando e tentando descobrir através dos sons os animais noturnos e com máxima atenção para os perigos, que na mata a noite não são poucos.


Não percam.
Em breve o próximo episódio Aconteceu de verdade. Será?!!

Abraços, 
Zé Carocinho e Maria Galega

Veja também:
Episódio IEpisódio IIEpisódio IIIEpisódio IV,
Episódio VEpisódio VIEpisódio VIIEpisódio VIII,
Episódio IXEpisódio XEpisódio XIEpisódio XII,
Episódio XIIIEpisódio XIVEpisódio XV,
Episódio XVIEpisódio XVIIEpisódio XVIII,
Episódio XIXEpisódio XXEpisódio XXI,
Episódio XXIIEpisódio XXIIIEpisódio XXIV,
Episódio XXVEpisódio XXVIEpisódio XXVII,Episódio XXVIII

domingo, 30 de junho de 2013

Vejo o Capibaribe

Vejo o Capibaribe
Olho-te, olho-me e fico a pensar
Onde estão vossas capivaras?
Capivaras se tornaram homens
Homens quase maduros de vida anfíbia
Onde o mangue é seu habitat e a lama sua massa [corpórea
Vejo o Capibaribe
O espesso espelho d’água fosco e escuro reflete [os arranha-céus
Submersa na fragrância de podridão mórbida está [a beira rio
Vejo o Capibaribe
Suas águas vão e às vezes voltam
Assim como meus pensamentos a navegar pelas [saudades
Sorvera-se o Atlântico

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Aconteceu de verdade. Será?!! Episódio XXIV

Neste episódio Zé Carocinho e Maria Galega relatam como foi a primeira experiência de caça noturna... Parte I


Durante a semana foi necessário confeccionar um calendário, pois muitos estudantes realizaram convites para conhecer vossas famílias e colônias.
Tínhamos um mês de visitas programadas. Mas uma com aguardo especial. O aluno, G, de Maria Galega da 7ª série nos convidara para participar de uma caça noturna, que até o fim do mês a ceva estaria pronta para a espera. Ficamos super curiosos e empolgados para participar da caçada, claro que com medo também, visto que até o momento não havíamos adentrado na floresta pela noite.
G a cada dia nos informava dos avanços para a nossa caçada noturna, com isso aumentando nossas expectativas para o momento. Na escola as opiniões eram que não teríamos coragem, principalmente, Maria Galega. Não conheciam Maria Galega, até hoje um dos seus sonhos é encontrar com uma onça em teu habitat.
Na quinta-feira, G nos comunica que no próximo sábado, se não chover, estará perfeito para a nossa grande caçada. Confirmamos presença e não conseguimos esconder nossa ansiedade e euforia, que para nós dois era mais que uma façanha; ir à mata pela noite e caçar... Um verdadeiro sonho aventureiro.
A manhã de sexta-feira tardou a passar. Parecíamos duas crianças na véspera do Natal aguardando presente novo chegar pelo papai Noel. 
Ao chegar à colônia fomos super bem recebidos como de costume e desde o ramal percebemos uma diferença com as colônias anteriores, a principal atividade da família G era a pecuária extensiva. À tarde G me convidou para uma atividade na colônia, estavam em época de castração do gado de corte, não tinha a mínima ideia de como procediam.
- Como é feito G?
- Calma professor. Você verá e nos ajudará!
- Sim, claro.
Ao chegarmos ao curral, os animais que seriam castrados já estavam agrupados. O procedimento era bem simples: separava o boi dos demais por um corredor para isolá-lo, em seguida laçavam-no pelo pescoço e pelas pernas para derrubá-lo e imobilizá-lo. O vaqueiro com uma faca comum cortava os testículos do infeliz a sangue frio e aplicava antes de soltá-lo uma medicação antibiótica e cicatrizante. Confesso que não consegui ajudar os vaqueiros, total de quatro homens e o G nessa empreitada.
A noite durante o jantar G pergunta-nos:
- Estão prontos para amanhã?
- Sim. Estamos prontos e ansiosos.
Respondemos praticamente em coro.
- Trouxeram capa para se protegerem dos carapanãs?
- Sim. Trouxemos calças, camisetas de manga longa com capuz e lanternas.
- Ótimo... Então para amanhã sairemos ao pôr do sol para a mata e esperamos que o nosso bichinho apareça. Quando eu focar vocês olham para os olhos do animal que brilhará.
- Tentaremos.
Todos riram.
A família de G também gostava de um dedo de prosa após as refeições. Ficamos até tarde, para o costume local, conversando sobre vários assuntos sob a luz de um lampião. 




Não percam.
Em breve o próximo episódio Aconteceu de verdade. Será?!!

Abraços, 
Zé Carocinho e Maria Galega
Veja também:
Episódio IEpisódio IIEpisódio IIIEpisódio IV,
Episódio VEpisódio VIEpisódio VIIEpisódio VIII,
Episódio IXEpisódio XEpisódio XIEpisódio XII,
Episódio XIIIEpisódio XIVEpisódio XV,
Episódio XVIEpisódio XVIIEpisódio XVIII,
Episódio XIXEpisódio XXEpisódio XXI,
Episódio XXIIEpisódio XXIIIEpisódio XXIV,
Episódio XXVEpisódio XXVIEpisódio XXVII,Episódio XXVIII

terça-feira, 25 de junho de 2013

Greve Geral... Será?!!

Os protestos iniciados no início deste mês na capital paulista, contra o aumento das tarifas do transporte público, tomaram diversas proporções em várias capitais e cidades brasileiras com uma lista de reivindicações, no mínimo, heterogênea para tentar verbalizar o enorme descontentamento da população com os serviços públicos e atuação política dos representantes eleitos. Os manifestantes "incomodaram" toda a classe política e inúmeros setores privados.
Agora inicia-se uma nova fase com a presença e manobra das  Centrais Sindicais, que atualmente, pouco se tinha notícias de ações concretas em prol dos trabalhadores. Com o anúncio do "Dia de Luta" para 11 de julho de 2013, promovendo uma Greve Geral no país, para pressionar o governo em atender a pauta trabalhista, que trás reivindicações como: maior investimento em saúde e educação; aumento de salários; redução das jornadas de trabalho; apoio à reforma agrária; fim do fator previdenciário e transporte público de qualidade.

Mais informações acessem:

CUT e demais Centrais Sindicais decidem realizar ato conjunto no dia 11 de julho

Estadão

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Nova ordem nacional...

Vibra, coração, cuja voz anuncia
Que agora estremece o grito de uma nação
Por cada João, Maria e infância
Que tem como lar esse torrão

Vibra, grita aquele sentimento atado por tempos
Vamos todos... Vamos todos!
O futuro já é presente nesses momentos
E, não podemos permanecer como tolos

Sim chama-os aqui, ó vibração incessante
A hora se faz convocar um a um
Sem perder o hausto de cada instante

Por um instinto mais que voluntário de um dom natal
Vamos como a uma cruzada feitos num
Transformar uma nova ordem nacional


segunda-feira, 17 de junho de 2013

Despertamos... Será?!!

A onda de protestos que se originou na capital paulista há duas semanas, contra o aumento das tarifas do transporte público, vem ganhando força além de incentivar manifestações em outras capitais e municípios brasileiros. A mídia está percebendo, principalmente a mídia impressa que passou a publicar os excessos cometidos por um grupo de policiais, infelizmente alguns jornalistas necessitaram sentir em próprio corpo a ação de tais agentes causadores e predispostos à violência, para que os editoriais mudassem suas posturas.
O momento não poderia ser mais propício para o surgimento de manifestações, protestos e solicitações, visto que há atualmente no Brasil, uma grande visibilidade internacional devido ao calendário esportivo, copa das confederações, sendo considerado um ensaio para a copa do mundo.
Essa situação é o estopim de uma sociedade mais do que injuriada pelas mazelas provocadas por um governo dito democrático, mas que não governa pelo bem integral de seu povo. A mídia de massa vem há tempos conseguindo camuflar as artimanhas de um jogo político e conseguindo manter a população em verdadeiro estado de alienação contínua. Como tudo tem seu início, meio e fim, me parece que estamos vivenciando o início do fim de um ciclo na sociedade brasileira, mas para que isso de fato venha ocorrer será  inevitável a participação consciente de todos nós. Hoje, mais do que nunca temos as melhores condições para organizar ações coletivas envolvendo todo o país. A internet tem sido uma ferramenta fundamental para  as manifestações populares, temos o exemplo da Primavera Árabe que vem mudando o Oriente Médio e o norte da África.  
A partir desses momentos/movimentos surgem os elementos essenciais para uma nova revolução, cujo objetivo principal é transformar o futuro em um futuro melhor, não só para um país, mas sim para o mundo.

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Presente

A literatura é um verdadeiro presente dos anjos
É como o nascimento que revela uma miscelânea de mundos para uma linda menina 
Principalmente quando se nasce pelo fim da tarde sob serenas gotas que refrescam o crepúsculo
Contos, crônicas, poemas, poesias, romances, histórias até piadas e muitas, mas muitas palavras são o embrulho desse inigualável presente que aguça a imaginação e conforta o coração

sábado, 25 de maio de 2013

Torrão Natal...


Apenas o coração do sertanejo nordestino resiste tamanho sofrimento e tristeza.
Somente dele poderá minar esperança e a coragem de permanecer em seu torrão natal, considerado por tal, mais que sagrado.
O gado se entrega, a vegetação parece sucumbir, mas o sertanejo, esse não; o sonho de uma época melhor persiste a verter mais esperança e perpetuar a teimosia do matuto em abandonar o pedaço de chão, que tanto lhe suga suor e lágrima. Pode até parecer uma lástima ver a exclamação veemente de que aqui é o seu lugar. Sair daqui? Saio não!!! Mesmo se um dia partir, vou com a certeza que não mais tardar voltarei ao meu torrão natal...  

domingo, 19 de maio de 2013

Fada...

Os olhos teus são como fagulhas que rasgam o fim do [crepúsculo
Altera a paisagem
A ausência do brilho dos seus olhos que não mais guia [o meu dia
Causa paragem
Agora o reflexo do espelho reverbera os mais cálidos [sentimentos
Em pleno meio da vida sou como velho instrumento
Esquecido nalgum canto, o mais profundo do antigo [museu
A espera, quem sabe, de uma fada dispersa
Que traga bons ventos

sexta-feira, 26 de abril de 2013

Aconteceu de verdade. Será?!! Episódio XXIII

Neste episódio Zé Carocinho e Maria Galega relatam a primeira visita em uma colônia... Parte IV

O sábado inicia-se bem cedo, é o dia mais movimentado, ou melhor, que mais se trabalha, pois estão todos na colônia. No sábado em questão havia uma ajuda extra, a nossa. Despertamos com o aroma do café misturando-se com o cheiro agradável da terra úmida pelo orvalho, constituindo um perfume único.
Tentamos entrar no ritmo da colônia, mais atrapalhava do que ajudava, mas acompanhamos os afazeres: alimentar os animais, deslocar o pequeno rebanho de pasto, colher alguma fruta pelo caminho e aproveitar o máximo o deleite de saborear uma fruta sob a sombra do seu próprio pé, verificar o roçado e ao fim da tarde aquele futebol quase que sagrado.
O domingo é o dia do descanso geral, a única preocupação é o preparo das refeições para a família e alimentar os animais. Para os irmãos R, J e A o dia é de colocar as tarefas escolares em dia; Fomos super bem recebidos por todos. Sempre dispostos a ajudar e a informar. Sentimo-nos integrantes da família e fomos tratados como tal.
Na segunda-feira, no pau-de-arara a caminho da escola, todos curiosos - inclusive o motorista - para saber como fora a nossa estadia na colônia. Na escola não foi diferente. A notícia do nosso final de semana na colônia se espalhou rapidamente entre os estudantes provocando uma avalanche de convites para os próximos fins de semana.
Contamos para todos que estávamos felizes de conhecer a colônia e um pouco da vida dos colonos. Vida difícil, trabalho duro. Por outro lado, de uma simplicidade, união, respeito, hospitalidade e bondade que cativa qualquer visitante.
Ah, quando acordamos olhamos para cima e as nossas protetoras noturnas não estavam mais lá.



Não percam.
Em breve o próximo episódio Aconteceu de verdade. Será?!!

Abraços, 
Zé Carocinho e Maria Galega

Veja também:
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Episódio VEpisódio VIEpisódio VIIEpisódio VIII,
Episódio IXEpisódio XEpisódio XIEpisódio XII,
Episódio XIIIEpisódio XIVEpisódio XV,
Episódio XVIEpisódio XVIIEpisódio XVIII,
Episódio XIXEpisódio XXEpisódio XXI,
Episódio XXIIEpisódio XXIIIEpisódio XXIV,
Episódio XXVEpisódio XXVIEpisódio XXVII,Episódio XXVIII

quinta-feira, 25 de abril de 2013

Não me leve a mal...

Meu silêncio anuncia o sentimento por ti próprio 
Como as nuvens suspensas no ar agora estou de [propósito
Aguardando uma brisa marítima ou continental
Que me dê rumo ou ao menos indique uma direção
No mapa da vida que tanto atormenta o coração
Para as nuvens não há distância para embaraçar os [destinos 
Sem pressa demasiada nem lentura, apenas a [precipitação
Preciso escolher a palavra mais bela
Assim começa a frase que se transforma em oração
Não esqueça a pontuação, vírgula e ponto final
Na outra linha parágrafo e letra maiúscula
Mesmo sabendo disso me falta a palavra
Para dizer, nesse caso escrever sobre o amor, nosso [amor
Tem que ser a palavra mais bela afinal
Por isso, não me leve a mal