Por sensações estranhas e rígidas como cimento
Que aparecem neste mundo tão corrompido
Pelo meu olho de vidro vejo um mundo esquisito
E me pergunto: Onde está o meu pensamento?
Na exatidão de A ≠ de B
Observando o dançar das palmeiras pelo ritmo da brisa
Sinto meu orgânico arder como brasa na poesia
Onde me encontro no intervalo de A semelhante com B
De saudades quero viver
Na dúvida busco o infinito azul do céu
E não de acaso vir a morrer
A solidão é a porta de entrada para o meu interior
Não quero ser por nenhum milésimo de segundo o réu
Sem ter vivido uma intensa paixão que venha se tornar o verdadeiro amor
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