domingo, 2 de fevereiro de 2014

Tarde vagarosa

Nesta tarde vagarosa, caminho pela praia
Beliscado por um Maria-farinha a pisar a areia úmida
Lírico, sinto um vigor sob a pele clara
E o vento há de acariciar-me a barba ruiva

Em silêncio sigo, sem pensar, apenas a ouvir o mar
Na sua imensidão escondem-se mistérios sem fim
Dentro do peito abrigo um amor a aguardar
A cada aurora um crepúsculo enfim

Novos ares almejo alcançar em terras do negar
Sempre próximo da natureza, no interior ou litoral
Como tem de ser: no campo, na floresta e no mar

Continuo a seguir e trilhar um caminho para aventurar
Às vezes falta-me apoio, até mesmo o referencial
Feliz vou ao destino, tal se levasse a mulher à amar.




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